Importancia de estar em circulo
Blog,  Sagrado feminino

CÍRCULOS DO SAGRADO FEMININO

QUAL IMPORTÂNCIA DE ESTAR EM CÍRCULOS DO SAGRADO FEMININO?

Religar a Mãe Gaia.
Religar com o eixo feminino e masculino.
Religar na certeza de que simplesmente somos a energia do Amor.


Estar em círculos do sagrado femino, rodas de mulheres, vivências, retiros, em prol do sagrado. O que de fato isto significa?
O que seria mesmo este sagrado ?
É uma religião?
É uma profecia ou um movimento feminista?
Em minha opinião, despertar o sagrado feminino, “A SER DIVINA”, não tem nenhuma função religiosa, apesar de algumas instituições religiosas preconizarem encontros com mulheres, no intuito de transformá-las em servidoras ideais aos homens, ou seja, mantendo o legado do patriarcado.
Isso nada tem haver com a verdadeira essência do Sagrado feminino.
Uma profecia também não é.
Não considero assim.
Um movimento feminista?
Apesar de ter algumas insinuações assim, também não é.
Deixo a minha impressão do que é o Sagrado feminino e o porquê deste momento que nos leva para estarmos em círculo, como um passo importante de união.
Estamos por volta de 5.000 anos, na energia do patriarcado, devido à avidez ao poder e ao controle do mundo, sendo renegada a essência primária da criação a humanidade.
Todas sabemos que ficamos ao julgo da incapacidade.
Antigo isto, não é mesmo?
Sim muito antigo, mas muito recente também.
Há pouco mais de meio século, as mulheres saíram à rua gritando pelo o seu direito de igualdade aos homens e se tornando mais agressivas, mais fortes, mais provedoras que seus homens e no julgo da incompatibilidade, transmitindo isso aos seus filhos, gerando homens com deficiência amorosa e mulheres crentes de que homens são seres inconfiáveis.
Ah, quantas deficiências estamos enfrentando!
Dificuldade políticas, falta de paz, a perda do controle de si, os pensamentos de desejo de realização física e material, sem conclusões reais, as guerras, os conflitos.
Tantos descompassos na vida terrena!
O que aconteceu?
Certamente, foi à separação da paz interior, para uma ebulição contínua do fazer, do ter, sem a essência da natureza de doação e de amor.
A verdadeira essência está na integralidade de sentir e fluir.
Uma capacidade nata da mulher, “mulher possui o sexto sentido”.
É fato, mesmo em guerra com a energia feminina, nós mulheres, ainda somos capazes de conectarmos com maior leveza.
Algo que ocorre facilmente com as grandes “provedoras”, fazem isto facilmente, mas, aí, se perdem porque traduzem para o racional e fazem tornar numa ação masculina.
Este “fazer o uso da energia natural do fluir”, foi perdido devido o aspecto da energia da educação patriarcal.
Com o movimento feminista aprendemos a racionalizar, usar o intelecto e portanto, não estar inteira no momento, perdendo o ato de simplesmente ser e simplesmente deixar acontecer.
O fato de estarmos em círculo nos conduz e nos reporta à egrégora de milhares de milênios, ou seja, ao próprio registro akáshico e religarmos esta energia para o aqui e agora.
Mulheres, quando entram numa roda se soltam e desprendem a energia pura de criação.
A mãe gaia, energia real do universo nos clamam para esta reconexão, para este religar.
O simples fato de estarmos juntas, a energia se reconecta.
E a força pode ser redistribuída e a consciência de que somos poder e amor nos reativa ao fluxo da essência da criação.
O legado do gestar e criar são femininos, a importância de mulheres estarem juntas, não é para excluir o ser masculino e sim ensiná-los acessar o percentual a cada um deles inerentes também.
A água é o maior elemento existente no ser humano.
E a energia água é absolutamente feminina, porque simplesmente flui e se molda.
É por isto que precisamos agora estar em reunião feminina, reaprender a fluir como a água nos oceanos, nos lagos, nas veias e no corpo.
Demonstrar isso em nossos lares, na criação, no companheirismo, na segurança entre casais.
Cada mulher com seus 30% de energia masculina e 70% da energia feminina, demonstra ao ser homem , 70% masculino e 30% feminino, o sentir, a ser suave, confiante, puro, a compartilhar sim, em igualdade de espaço e de vida.
Certamente será através dos próximos milênios que essa energia será trocada completamente.
Mas, através dos encontros entre mulheres, o fato de estar em círculo, em grandes movimentos de práticas poderemos, então , tomarmos a Consciência de SER Mulher.
Isto é Divino, isto é a chave do sagrado.
O fato de estarmos em uma roda e mantrarmos, a semente de germinação que nos pertence, será naturalmente brotada no universo.
Portanto, a reconexão de mudança da força do DNA cósmico será cocriado e a reconexão será realizada.
Não é simplesmente sentarmos em roda e estarmos duras, inflexíveis e observativas.
É estar em roda, em círculo (Roda é a energia de chacra onde tudo se conecta.)
Quero também salientar, que há décadas que já entendemos que vários arquétipos estão sendo vivenciado diariamente: a guerreira, a mulher fatal, a mulher amorosa, a mulher medrosa ou vítima, etc.
Esses aspectos são egos machucados e feridos, que realmente precisam e devem ser equilibrados num processo de terapia ou em grupos de vivências.
Agora, a roda não, a roda é a energia do papel feminino mesmo, o de ser mulher que gesta, o de ser mãe, o de ser avó. Ou seja, os verdadeiros arquétipo feminino naturais que são: a feiticeira, a sacerdotisa, a mãe e  a anciã.
São os verdadeiros arquétipos feminino divino que desde sempre deu esteio e colo.
A mulher integrada com os aspectos feminino natural sabe, sem manual e instintivamente o que fazer independente de religião e ou sociedade .
É a sua natureza real .
É essa energia que trazemos para um círculo de forma natural e nos torna irmãs de fato. Ou seja, a irmandade de SER DIVINA e consequentemente o resultado de estarmos em “cura”, ao religar natural da fonte divina.
Deixo aqui minha impressão do RELIGAR.
Religar a Mãe Gaia.
Religar com o eixo feminino e masculino.
Religar na certeza de que simplesmente somos a energia do Amor.
E certamente provocando pequenos momentos contínuos de paz, para se transformar em grandes momentos contínuos de paz.
Portanto, pequenos movimentos dos Sagrados femininos para o grande momento do saber Feminino dentro de cada humano existente na face da terra.
E assim quiçá uma nova humanidade, reconectada, livre e sagrada em sua essência.

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